Olá.
Infelizmente, o previsto aconteceu: a paralisação de obras na USP, 184 milhões em contratos de construção.
Obras interrompidas:
- Prédio de 16 andares na Rua da Consolação que abrigaria setores administrativos;
- A obra da Praça dos Museus. Abrigaria os museus de Arqueologia, Etimologia e Zoologia;
- Reforma do Anfiteatro Camargo Guarnieri;
- A segunda parte do Centro de Difusão Internacional;
- Outras pequenas obras.
Sabemos que as três universidades do Estado de São Paulo recebem 9,57% do ICM. Os reitores consideram a verba insuficiente.
Para cortar gastos com salários, a USP apresentou um plano de demissão voluntária. O Hospital Universitário perdeu em torno de 200 técnicos. Apesar dos esforços, 100% da receita é gasta com salários.
Atualmente a USP gasta o seu orçamento com a folha de pagamento de professores e funcionários. Estamos em 101%. A meta é chegar novamente a 85% do orçamento.
A USP decidiu congelar 20% dos gastos com custeio e investimentos.
Confiamos no idealismo das pessoas que dirigem as três universidades estatais paulistas, de seus professores e funcionários.
A crise veio, a crise vai. Paciência.
Abraço.